Os Três Porquinhos na Versão de Um Engenheiro




O filho quer dormir e pede ao pai (engenheiro) para contar uma história. Ele conta a dos três porquinhos. ”Meu Filho, era uma vez três porquinhos, P1, P2 e P3, e um Lobo Mau, por definição, LM, que os vivia atormentando.

P1 era sabido e já era formado em Engenharia.

P2 era arquiteto e vivia em fúteis devaneios estéticos, absolutamente desprovidos de cálculos rigorosos.

P3 fazia Estilismo e Moda.

LM, na Escala Oficial da ABNT para medição da Maldade (EOMM), era Mau nível 8,75 (arredondando a partir da 3ª casa decimal para cima). LM também era um mega investidor imobiliário sem escrúpulos e cobiçava a propriedade que pertencia aos Pn (onde ‘n’ é um número natural e varia entre 1 e 3), visto que o terreno era de boa conformidade geológica e configuração topográfica.

Mas, nesse promissor perímetro, P1 construiu uma casa de tijolos, sensata e logicamente planejada, toda protegida e com mecanismos automáticos.

Já P2 montou uma casa de blocos articulados feitos de mogno, que mais parecia um castelo lego tresloucado.

Enquanto P3 planejou no Autocad e montou ele mesmo, com barbantes e isopor como fundamentos, uma cabana de palha com teto solar, e achava aquilo ‘o máximo’.

Um dia, LM foi até a propriedade dos suínos e disse, encontrando P3:
- ‘Uahahhahaha, corra, P3, porque vou gritar, e vou gritar e chamar o CREA para denunciar sua casa de palha projetada por um formando em Comunicação e Expressão Visual!’

Ao que P3 correu para sua amada cabana, mas quando chegou lá os fiscais do CREA já haviam posto tudo abaixo. Então P3 correu para a casa de P2.

Mas quando chegou lá, encontrou LM à porta, batendo com força e gritando:
- ‘Abra essa porta, P2, ou vou gritar, gritar e gritar e chamar o Greenpeace, para denunciar que você usou madeira nobre de áreas não-reflorestada s e areia de praia para misturar no concreto.’

Antes que P2 alcançasse a porta, esta foi posta abaixo por uma multidão ensandecida de eco-chatos que invadiram o ambiente, vandalizaram tudo e ocuparam os destroços, pixando e entoando palavras de ordem. Ao que segue P3 e P2 correm para a casa de P1. Quando chegaram na casa de P1, este os recebe, e os dois caem ofegantes na sala de entrada.
P1: ‘O que houve?’
P2: – ‘LM, lobo mau por definição, nível 8.75, destruiu nossas casas e desapropriou os terrenos.’
P3: – ‘Não temos para onde ir. E agora, que eu farei? Sou apenas um formando em Estilismo e Moda !’

Tum-tum-tum- tum-tuuummm! !!! (isto é somente uma simulação de batidas à porta, meu filho! o som correto não é esse.)

LM: – ‘P1, abra essa porta e assine este contrato de transferência de posse de imóvel, ou eu vou gritar e gritar e chamar os fiscais do CREA em cima de você!!! e se for preciso até aquele tal de CONFEA.’

Como P1 não abria (apesar da insistência covarde do porco arquiteto e do…do… estilista), LM chamou os fiscais.

Quando estes lá chegaram, encontraram todas as obrigações e taxas pagas e saíram sem nada argüir. Então LM gritou e gritou pela segunda vez, e veio o Greenpeace, mas todo o projeto e implementação da casa de P1 era ecologicamente correta.

Cansado e esbaforido, o vilão lupino resolveu agir de forma irracional (porém super comum nos contos de fada): ele pessoalmente escalou a casa de P1 pela parede, subiu até a chaminé e resolveu entrar por esta, para invadi-la.

Mas quando ele pulou para dentro da chaminé, um dispositivo mecatrônico instalado por P1 captou sua presença por um sensor térmico e ativou uma catapulta que impulsionou, com uma força de 33.300 N (Newtons), LM para cima com uma inclinação de 32,3° em relação ao solo.

Este subiu aos céus, numa trajetória parabólica estreita, alcançando o ápice, onde sua velocidade vertical chegou a zero, a 200 metros do chão.

Agora, meu filho, antes que você pegue num repousar gostoso e o Papai te cubra com este edredom macio e quente, admitindo que a gravidade vale 9,8m/s², calcule:
a) a massa corporal do lobo.
b) o deslocamento no eixo ‘x’ do lobo, tomando como referencial a chaminé.
c) a velocidade de queda de LM quando este tocou o chão (desconsidere o atrito pela resistência do ar)

Texto de autor desconhecido, extraído de algum lugar da World Wide Web.



Texto via: Vida de Engenheiro
Vida de Engenheiro

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